O que é ser voluntário?

O que é ser voluntário:
É saber compartilhar o que temos de mais precioso:, amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo, e humildade.
Ser voluntário é estar livre de preconceitos, de coração aberto para poder ajudar o proximo.
Seja você também um voluntário!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Noticias............

Pessoas queridas.
gostaria de comunicar que nossa reunião para quem entrar em nossa equipe de voluntários foi maravilhosa, e superou nossas expectativas, ficamos muito felizes com a quantidade de pessoas que foram como primeira reunião.
Por isso estou aki para agradecer em nome de todos e na esperança de que o bichinho do voluntariado tenha picado vcs com muito amor, carinho e dedicação, aguardando anciosa a proxima reunião, que deve ser dia 12/07 se tiver alguma mudança avisarei a todos ok.
Com a relação aos voluntarios que estão aguardando a visita, logo entro em contato.

Um grande abraço a todos.

Reacadinho a Ana Cristina, me add no msn: patricia@aixa.com.br
Quem quiser pode me add ok.

Um comentário:

  1. Vou postar aqui trecho de um artigo que escrevi no meu blog: http://mulherurgente.blospot.com
    Beijão e parabéns pelo blog. Nádia Almeida, voluntária.

    Bendita la luz de tu mirada

    "...Trabalho num hospital, mas na área de comunicação. E eis que no Natal do ano passado tive que acompanhar o Papai Noel até a UTI Neonatal, onde me deparei com uma garotinha de bracinhos abertos e o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida. Essa pequena - da idade do meu filho mais novo, nasceu um mês depois dele, hoje estão com um ano e meio - mudou minha vida. Passei minhas férias indo três vezes por semana ao abrigo onde ela está, depois de visitá-la no hospital até sua alta, quase todos os dias, no horário de almoço.
    Ela é uma luz, o verdadeiro Sol. Nasceu com um problema muito grave de saúde e está sob a tutela da Justiça, aguardando adoção. Não anda, não senta, não come pela boca, mas por uma gastrostomia. Seu corpinho frágil revela várias cirurgias, cicatrizes da sua sobrevivência. É uma fênix.
    Em quatro meses de convivência, assumi o compromisso de ser voluntária, ajudando a dar apoio a crianças abandonadas; penso em criar uma atividade ligada ao jornalismo para os adolescentes na mesma situação; hoje lidero um grupo de humanização onde trabalho. Não importa se o dia está cheio, se estou cansada, se estou sem tempo: dou um jeito e sempre a vejo. Cada vez que olho para ela e ela sorri, meu coração transborda de paz. O tempo pára. Não há pressa; aliás, costumo dar meu relógio para ela brincar. Desde então, quando estou com meus filhos, me concentro neles, aproveitando cada momento, como agora, meu filho do meio, de 4 anos, cantando: "Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada", do grupo Maná (a canção se chama "Bendita Tu Luz"). Agradeço a Deus a bendita luz do olhar da minha menina.
    Não ando escrevendo aqui porque a Síndrome da Pressa me parece um grão de areia de tão insignificante. Quando olho meu anjinho, por quem estou completamente apaixonada, enfrentar tantos problemas graves de saúde sorrindo, o tempo congela e nada mais importa a não ser o momento que passamos juntas.
    Este é o amor incondicional, que brota do vazio. Uma receita para ser feliz. Estamos juntas, mesmo que minha condição atual não permita que a pegue no colo e a leve para casa, como adoraria fazer. Estamos juntas, mesmo sabendo que Papai do Céu poderá, um dia, chamá-la para se tornar uma estrela. Estamos juntas, mesmo que subordinadas a um sistema, à burocracia, a avaliações de estranhos, a autorizações oficiais. Estamos juntas, mesmo em casas separadas. E isso nada e ninguém poderá mudar. Meu tempo é agora. Nosso tempo é o presente e este é o meu maior presente: ter a dádiva de tê-la em minha vida.
    Sem saber, essa garotinha me fez voltar ao meu verdadeiro caminho, como um farol de milha. Literalmente mudou minha vida e hoje penso em lutar para que as pessoas se sensibilizem com crianças portadoras de necessidades especiais que estão para adoção nos abrigos, aguardando uma chance de brilhar para uma pessoa, para uma família, para o mundo. Tomando conhecimento deste universo, que envolve a adoção tardia e o amor verdadeiro, sinto vontade de gritar a plenos pulmões que o amor é tudo e não tem rosto, um perfil. A perfeição é imperfeita. Ser diferente é ser normal. Tantas lições aprendo com as histórias daquelas crianças tão pequenas e tão heróicas, que enfrentam a falta de amor, o abandono, doenças graves, o preconceito da sociedade e tantos outros problemas. Elas não exigem nada, apenas oferecem inocência, alegria, transformação".

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